Ex Capitão Meliciano Ramiro de Azevedo Pinheiro
O Ex- Alferes Pena escreveu:
Sinto uma certa dificuldade em falar do meu Ex-Capitão Ramiro Pinheiro.
Ramiro Pinheiro era um homem com uma inteligência acima da média, abnegado, visionário e voluntarioso.
Era licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, onde era Assistente antes de ingressar no serviço militar obrigatório.
Era jogador de andebol do Sporting Club de Portugal.
Tinha uma vida perfeitamente estabilizada antes do serviço militar.
Fotos enviadas pelo Ex Alferes Ramos
Notícias de um jornal local de Lunada, a 5 de Fevereiro de 1974

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Artigo enviado por António Martins Osório

Ex capitão Miliciano. Ramiro José Amaro Azevedo Pinheiro
Ex capitão Miliciano. Ramiro José Amaro Azevedo Pinheiro . era de Lisboa, engenheiro civil, Jogador de andebol do Sporting Club de Portugal.
Foi cobardemente morto no dia 4 de Fevereiro de 1975, quando em paz apenas pedia calma a um bando de revoltosos, deixou uma viúva jovem e dois filhos, uma família destroçada por uma guerra que nem era nossa.
E 36 anos depois, depois de muitas buscas em localizar a familia sem sucesso, fui prendado com um comentário de um seu irmão, Alfredo, que pelo conteúdo dá para imaginar a sua emoção.
Este comentário está postado no artigo de homenagem ao capitão Ramiro, não deixou qualquer contacto!
Albino Lima
Comentário de Alfredo Pinheiro, Irmão do Capitão Ramiro
Alfredo Pinheiro
Tue 15 Mar 2011 18:36Primeira vez que consegui ler algo sobre o assassínio do meu irmão .... ainda dói muito !!!!De modo algum posso acreditar na existência de Deus .... Homem exemplar em toda a sua vida de estudante, desportiva e familiar, nem se fala. Adorado pelos que o conheciam bem. Duro à primeira imagem mas um coração de diamante. Defeitos? Claro, já os disse quem escreveu esta página... era um sonhador ... o bem de todos ... Está em paz, adorado irmão. Teus filhos criaram-se e hoje já serias avô duma linda netinha . Não dá mais.
Sunday 27 March 2011 15:46,
A pior tragédia na 1ª Cart
- A pior tragedia da 1ª Cart.
- Nesta altura, eu ainda não fazia escoltas na rua, o meu serviço era interno, e por isso não estava presente, para hoje poder narrar a história com todos os pormenores, pontos e vírgulas, tenho-me empenhado em saber toda a verdade, como tudo começou, algumas coisas me foram relatadas, mas quem as sabia contar com todos os detalhes já cá não estão entre nós, os mortos no local e Ex. Furriel - Álvaro Marinho da Silva, que devido aos factos, regressou com demência profunda, e assim viveu durante cerca de 30 anos, tendo falecido a 13- 01- 2006,
- E um camarada que na altura foi sequestrado, João Maneiras Marmou, mas as poucas vezes que tive oportunidade de falar com ele sobre o assunto, sempre notei que não gosta de lembrar o caso e ponto final.
- Foi no dia 4 de Fevereiro de 1975, no mercado de São Paulo, na avenida do Brasil,Luanda - Angola,
- O que me foi relatado até agora.
- Nesse dia 4 de Fevereiro, um motorista civil branco atropelou um uma criança negra, como é sabido, nessa altura os ânimos andavam em alvoroço e a mais pequena coisa dava origem a barbaridades de selvajaria, casos como este dava origem à justiça ou injustiça popular, aí se instalou uma grande confusão, onde a população local queriam retalhar o motorista, que entretanto se tinha refugiado numa casa, mas foi cercado, deitaram fogo na casa e caminhão e na sequência lá foi chamado um pelotão da 1ª Cart 6323, comandado pelo Ex. Alferes Santos, e que em tal situação delicada o comandante da Cart, Ex. Capitão Ramiro Pinheiro, fazia-se estar presente.
- O capitão Ramiro Pinheiro era um homem de paz, pelas poucas coisas que ouvi de camaradas sobre o assunto, no momento estava única e simplesmente a pedir calma com as mãos no ar, quando foi atingido por uma rajada, no mesmo instante em que sucedia o mesmo ao ex Alferes Santos, outro homem que se pudesse flutuar, ele o faria para não pisar as formigas,
- Ramiro Pinheiro deixou uma jovem viúva e dois filhos, o mais novo dois meses mais velho do que o meu filho mais velho.
- A pior tragedia da 1ª Cart.
- Nesta altura, eu ainda não fazia escoltas na rua, o meu serviço era interno, e por isso não estava presente, para hoje poder narrar a história com todos os pormenores, pontos e vírgulas, tenho-me empenhado em saber toda a verdade, como tudo começou, algumas coisas me foram relatadas, mas quem as sabia contar com todos os detalhes já cá não estão entre nós, os mortos no local e Ex. Furriel - Álvaro Marinho da Silva, que devido aos factos, regressou com demência profunda, e assim viveu durante cerca de 30 anos, tendo falecido a 13- 01- 2006,
- E um camarada que na altura foi sequestrado, João Maneiras Marmou, mas as poucas vezes que tive oportunidade de falar com ele sobre o assunto, sempre notei que não gosta de lembrar o caso e ponto final.
- Foi no dia 4 de Fevereiro de 1975, no mercado de São Paulo, na avenida do Brasil,Luanda - Angola,
- O que me foi relatado até agora.
- Nesse dia 4 de Fevereiro, um motorista civil branco atropelou um uma criança negra, como é sabido, nessa altura os ânimos andavam em alvoroço e a mais pequena coisa dava origem a barbaridades de selvajaria, casos como este dava origem à justiça ou injustiça popular, aí se instalou uma grande confusão, onde a população local queriam retalhar o motorista, que entretanto se tinha refugiado numa casa, mas foi cercado, deitaram fogo na casa e caminhão e na sequência lá foi chamado um pelotão da 1ª Cart 6323, comandado pelo Ex. Alferes Santos, e que em tal situação delicada o comandante da Cart, Ex. Capitão Ramiro Pinheiro, fazia-se estar presente.
- O capitão Ramiro Pinheiro era um homem de paz, pelas poucas coisas que ouvi de camaradas sobre o assunto, no momento estava única e simplesmente a pedir calma com as mãos no ar, quando foi atingido por uma rajada, no mesmo instante em que sucedia o mesmo ao ex Alferes Santos, outro homem que se pudesse flutuar, ele o faria para não pisar as formigas,
- Ramiro Pinheiro deixou uma jovem viúva e dois filhos, o mais novo dois meses mais velho do que o meu filho mais velho.
- O Ex Alferes Santos, tinha viagem marcada para dois dias depois vir celebrar o seu casamento, não deixou descendentes.
Texto de Albino Lima
O Ex- Alferes Pena escreveu:
Sobre esta tragédia
Sinto uma certa dificuldade em falar do meu Ex-Capitão Ramiro Pinheiro.
Ramiro Pinheiro era um homem com uma inteligência acima da média, abnegado, visionário e voluntarioso.
Era licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, onde era Assistente antes de ingressar no serviço militar obrigatório.
Era jogador de andebol do Sporting Club de Portugal.
Tinha uma vida perfeitamente estabilizada antes do serviço militar.
E foi este HOMEM BOM que se cruzou no meu caminho como meu Comandante de Companhia.
Tínhamos concepções diferentes do «modus operandi» no meio de uma pré-guerra civil instalada em Luanda em Julho de 1974.
Era um pacifista e conciliador por natureza, enquanto eu e o Ex-Alferes Passeira éramos mais realistas. O Ex-Alferes Ramos ficava-se pelo meio termo. Com o Ex-Capitão Ramiro Pinheiro alinhava o Ex-Alferes Santos.
Tivemos algumas divergências apesar da amizade que nos unia.
Cheguei-lhe a dizer que com o tipo de negros com que nos deparávamos no dia a dia nos musseques eu só tinha uma linguagem que era a da minha G3 - isto após muitas situações de conflito ou «maca» que tivemos que enfrentar e nas quais não fomos envolvidos pela multidão, porque essa era uma regra de ouro: nunca nos deixarmos cercar.
O Ex-Capitão Ramiro Pinheiro talvez por desconhecimento continuava ingénuo e crédulo que com o diálogo os problemas se resolviam todos.
E daí o ter-se deixado envolver no meio de uma confusão junto ao Mercado de S. Paulo e que, devido à presença de elementos armados do MPLA mal preparados, mal formados, amedrontados e em pânico, dispararam indiscriminadamente sobre os nossos militares, tendo o Ex-Capitão Ramiro e o Ex-Alferes Santos sido mortos quando tentavam uma conciliação.
A ele talvez deva o facto de estar hoje vivo. É que segundos antes de ele ter sido atingido mortalmente eu passei pelo local onde ele estava e a multidão ao ver mais militares nossos enfureceu-se e lembro-me perfeitamente de ele me ter dito:
- Fuja daqui.
A minha sorte é que estávamos num Unimog 404 a gasolina (de arranque rápido) e perante dois indivíduos com a farda de caqui do MPLA a cruzarem as armas à frente da viatura, com o intuito de nos barrarem a saída, eu só tive tempo de dizer ao soldado condutor Cascabulho:
- Acelera e sai daqui.
Quando chegámos à Rua António Enes ouvimos disparos vindos do local de onde havíamos saído, mas nunca suspeitámos que fossem tiros disparados contra os nossos camaradas.
Quando, passados uns cinco minutos volto a passar pelo local já a multidão tinha dispersado e recebi a notícia que o Ex-Capitão Ramiro Pinheiro e o Ex-Alferes Santos tinham sido feridos mortalmente e que o Capitão Figueiredo dos Comandos, que também se encontrava no local, tinha ido em estado grave para o Hospital Militar. Havia, dos graduados presentes, escapado o furriel que se abrigou atrás do pneu do Unimog.
Senti a maior raiva, o maior ódio e a maior sede de vingança que alguma vez senti na vida.
Todas as Companhias do COTI 1 aquarteladas no Grafanil ficaram a saber do sucedido via rádio e imediatamente quiseram sair do quartel para efectuar a retaliação.
Foram proibidas pelo Estado Maior General de o fazer.
E a nós - os militares da 1ª CArt do 6323 - puseram-nos distribuídos de modo a não podermos juntos vingar a morte dos nossos camaradas.
Lembra-me que fiquei numas bombas de combustível da Shell ao fundo da António Enes e antes da linha do caminho de ferro que nos separava do Cazenga.
Porém antes de sermos «acorrentados» parei junto à fábrica da JOMAR. Aparece-me um indíviduo com a farda do MPLA, armado com uma Kalashnikov, e, quando pára o o Unimog, o sujeito, completamente possesso e com os olhos a saltarem-lhe das órbitas, começa a gritar com a arma apontada para mim:
- Asassinos... assassinos...
Com a maior calma possível, para uma ocasião delicada e até hoje única, e o maior sangue frio (trazia apenas uma Valter de 9 mm na cintura e uma varita de madeira na mão direita) salto rapidamente do Unimog e, sem nunca deixar de lhe olhar olhos nos olhos e de verificar o menor gesto do dedo no gatilho, digo-lhe:
- Então, camarada, o que se passa? Acabo de chegar e não sei o que se passa. Há algum problema?
E ele continua a gritar:
- Assassinos...
Enquanto vou falando com ele vou-me aproximando dele e, quando ele me deixa chegar junto de si, deito a mão direita à Kalash e com a esquerda agarro-o pelo pescoço imobilizando-o. Entretando os soldados saltam do Unimog e tomam-conta dele.
Nessa noite teve um acidente na estrada do Cacuaco e entregou, por ironia do destino, a alma ao Criador e nunca mais voltou a ameaçar com qualquer arma nenhum camarada nosso.
Não me lembro de quem foi dar a notícia da fatídica morte do nosso ex-Capitão à sua esposa que estava a viver há pouco tempo com ele em Luanda.
Sei que foi o meu grupo de combate (o 3º.) a prestar-lhe as honras fúnebres na Capela do cemitério da Estrada de Catete, porque me lembra perfeitamente que tive que dar umas sessões de manuseamento de armas a relembrar como se fazia o funeral armas.
Paz à sua alma e hoje, a 34 anos de distância, chego à conclusão que a guerra é completamente cega: não escolhe entre os bons e os maus. Porque se tal axioma não fosse verdade o Ex-Capitão Ramiro Pinheiro e o Ex-Alferes Santos (do meu curso de oficiais), ainda hoje poderiam estar entre nós.
Pena
Do Ex Alferes Pena,
Novo texto sobre o assunto,
Com o decorrer dos anos a memória vai-se perdendo - allás nada mais natural.
Mas, quando escrevi sobre a morte do Capitão, não me recordava do nome do furriel sobrevivente ileso (até porque sendo da mesma «fornada» de oficiais e sargentos saídos da Escola Prática de Artilharia de Julho a Setembro de 1973), éramos tantos que quase se tornava impossível saber o nome de todos.
Mesmo na nossa Companhia, sempre privávamos mais com os do nosso Grupo de Combate - no meu caso, com o Feijó e o Pedrosa, visto o Pinto da Silva me ter sido «roubado» para a Secretaria.
O Silva (de boa e santa memória) agora lembro-me perfeitamente dele e tenho a sua imagem de bonomia na minha mente. Era um ente pacífico (à imagem do seu comandante de Grupo de Combate - o falecido Alferes Santos - meu colega de curso de oficiais da EPA).
Volto a repetir o que já escrevi anteriormente (e faço-o deveras emocionado e com alguma raiva e revolta): o Silva foi abandonado por um Estado que nos sugou o sangue, o melhor de nós (a nossa juventude) e nos abandonou.
os mais forte resistiram... os mais fracos (devido às circunstâncias vividas sucumbiram). Foi o caso do Silva.
Olha, Silva. as lágrimas que chorei ao escrever isto que sirvam de alívio ao teu penar neta terra e neste Portugal ingrato em que viveste e , nós os sobreviventes, ainda continuamos a viver até que a morte nos liberte de todos os sofrimentos passados, presente e futuros.
Era esta homenagem simples, mas muito sentida que te queria deixar.
Onde estiveres, Silva, descansa em Paz.
Para ti os sofrimentos já não existem. enquanto nós (uns mais do que outros) vamos continuando a carregar sobre os nosso ombros - o fardo e os traumas duma guerra que nunca foi a nossa, mas que honrámos até ao despir da farda. Pena
Do Ex Alferes Pena,
Novo texto sobre o assunto,
Do Ex Alferes Pena,
Novo texto sobre o assunto,
Com o decorrer dos anos a memória vai-se perdendo - allás nada mais natural.
Mas, quando escrevi sobre a morte do Capitão, não me recordava do nome do furriel sobrevivente ileso (até porque sendo da mesma «fornada» de oficiais e sargentos saídos da Escola Prática de Artilharia de Julho a Setembro de 1973), éramos tantos que quase se tornava impossível saber o nome de todos.
Mesmo na nossa Companhia, sempre privávamos mais com os do nosso Grupo de Combate - no meu caso, com o Feijó e o Pedrosa, visto o Pinto da Silva me ter sido «roubado» para a Secretaria.
O Silva (de boa e santa memória) agora lembro-me perfeitamente dele e tenho a sua imagem de bonomia na minha mente. Era um ente pacífico (à imagem do seu comandante de Grupo de Combate - o falecido Alferes Santos - meu colega de curso de oficiais da EPA).
Volto a repetir o que já escrevi anteriormente (e faço-o deveras emocionado e com alguma raiva e revolta): o Silva foi abandonado por um Estado que nos sugou o sangue, o melhor de nós (a nossa juventude) e nos abandonou.
os mais forte resistiram... os mais fracos (devido às circunstâncias vividas sucumbiram). Foi o caso do Silva.
Olha, Silva. as lágrimas que chorei ao escrever isto que sirvam de alívio ao teu penar neta terra e neste Portugal ingrato em que viveste e , nós os sobreviventes, ainda continuamos a viver até que a morte nos liberte de todos os sofrimentos passados, presente e futuros.
Era esta homenagem simples, mas muito sentida que te queria deixar.
Onde estiveres, Silva, descansa em Paz.
Para ti os sofrimentos já não existem. enquanto nós (uns mais do que outros) vamos continuando a carregar sobre os nosso ombros - o fardo e os traumas duma guerra que nunca foi a nossa, mas que honrámos até ao despir da farda. Pena
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Friday 03 June 2011 17:50
Homenagem
Informação: Aos camaradas da 1ª Cart do Bart 6323
Camaradas, há cerca de um mês tive a oportunidade de entrar em contacto com um irmão do falecido Capitão Ramiro, Alfredo Pinheiro, na sequência tive oportunidade de saber onde se encontra sepultado o nosso Ex.Capitão, com a devida autorização familiar, como se pode ver em baixo, lembrei-me de lhe prestar uma homenagem, mandei fazer esta lápide que será colocada no dia 23 de Julho, local cemitério do Lumiar (Lisboa), aos camaradas que queiram participar na mesma, ficam aqui convidados, ordem do dia, 11h00 em Lisboa no cemitério, 13h00 almoço convívio em Rio Maior no restaurante Avis do camarada Gomes!
Irei entrar em contacto pelo telefone para confirmarem a vossa presença ou não!
Abraços
Lima
Resposta do Sr. Alfredo Pinheiro
Sr Albino Lima
Já contactei a família. Todos mostraram gratidão e satisfação pela vossa atitude. E plenamente de acordo com a misteriosa coincidência da data por vós escolhida para a questão de colocaçãoAté será um momento marcante no dia do 38º aniversário fo filho mais novo do meu iemão.Digam-nos se fôr necessário fazer alguma coisa.Cumprimentos para si e restantes camaradasAlfredo Pinheiro
Cerimonia de homenagem ao Ex. Capitão Ramiro Pinheiro,
23-07-2011

Algumas das fotos tiradas no local.
Seu título vem para aqui
Quiz acreditar que dos camaradas contactados e não puderam estar presentes nesta cerimónia, só não foram mesmo por razões de força maior, foi um acto único e sem repetição.
Aqui não foram pintados falsos quadros, algumas lágrimas teimaram em brotar, e estas tenho certeza absoluta que não são lágrimas de crocodilo, não existem aqui ambições de origem alguma, apenas sentimentos que se manifestaram com gotas cristalinos, e mostra que afinal os verdadeiros homens, mesmo os de barba rija, em certos momentos, também são fracos.
Quero agradecer a todos, devo lembrar, que apesar de não sermos muitos, estávamos presentes, camaradas dos quatro cantos do país, alguns vieram no dia anterior, dormiram em Lisboa para poderem estar a horas no local e ainda quem regressasse a casa só no dia seguinte, visto o convívio ter terminado já tarde.
A todos o meu obrigada e um grande abraço.
Lima
Um comentário do Pena
Estivemos os que pudemos e os que quisemos. os que não estiveram ou não quiseram (e foi pena) ou não puderam ( o que também foi pena). Missão cumprida pela nossa parte. Era um acto devido e de toda a justiça que finalmente pudemos concretizar. Paz e Liberdade para Ramiro Pinheiro (como era o nosso lema)
Ramiro Pinheiro
Dados de Ramiro Pinheiro
Nome Ramiro José Amaro de Azevedo Pinheiro
Nascimento 13 Julho 1945
Naturalidade Lisboa - Portugal
Posição Jogador de Andebol
Ramiro Pinheiro, irmão do também ele andebolista Alfredo Pinheiro, iniciou-se no Sporting Clube de Portugal em 1961/62 como júnior, ascendendo aos seniores seguintes. Fez parte de um grupo de jogadores que em 8 possíveis campeonatos, venceram 7, incluindo a grande equipa de Andebol do Clube que conquistou um penta campeonato seguido e que ficou conhecida como "Os Sete Magníficos".
O Internacional leonino foi 5 vezes Campeão Regional (das quais 1 de juniores) e 3 vezes Campeão Nacional (1 de juniores) de Andebol de onze, 7 vezes Campeão Regional (das quais 2 de juniores), 7 vezes Campeão Nacional e vencedor de 2 Taças de Portugal de Andebol de sete, registando um total de 11 épocas na equipa principal dos Leões.
Licenciou-se em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, onde era Assistente antes de ingressar no serviço militar obrigatório. Já no posto de Capitão, viria a falecer na Guerra do Ultramar, em Luanda, a 3 de Fevereiro de 1975.
Dudo o que já foi escrito sobre : O Ex Capitão Ramiro de Azevedo Pinheiro
Ramiro Pinheiro :: Ramiro José Amaro de Azevedo ... - ZeroZero
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Eng.º Ramiro José Amaro de Azevedo Pinheiro (1945 - 1975 ...
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Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra
CAVALEIROS DO NORTE / BCAV. 8423!: 3 661 - Militares ...